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ENTREPROJECTOS

Espaço que partilha a importância e o poder de se caminhar junto, de estar junto e de comungar a diversidade.

Apresentação e discussão de 5 projectos que, junto com o Projecto Fronteiras Urbanas, fez acontecer COM as comunidades nas quais actuaram

... fez acontecer: encontro, partilha, conhecimento, reconhecimento, consciencialização, empowerment, amizade!

Noutra Costa

Carlos Sequeira



Jornal Arquitectos



Workshop na Universidade Autónoma de Lisboa



Trabalhos Realizados



 

Ler com Arte
Ana Bruno
Nair Rios Azevedo

 

 

 

Ler com Arte é um projeto de investigação-ação que toma a investigação como praxis (Lather 1986), e que tem a alfabetização de adultos como propósito central. A ação enquadra-se no conceito de literacia, entendido como a capacidade de compreensão e ação no mundo. A intervenção, de cariz voluntário, desenvolve-se em contexto não formal e alicerça-se na convicção de que uma prática transformadora (de ação e investigação) assume-se como compromisso ético, valorizando a cooperação, a negociação e reciprocidade que reforçam o sentido de empoderamento. Assim, Ler com Arte está impregnado (e contaminado) pela ideia da co-construção da pessoa, num processo que integra o outro na sua própria compreensão e realização.

 

O projeto acolhe os habitantes de um bairro da freguesia de Sacavém, concelho de Loures. São, maioritariamente, mulheres de origem africana, em situação de desemprego ou trabalho precário. Têm fraco domínio da língua portuguesa, sendo o crioulo a língua de pertença e comunicação.

Observatório da Chicala

Paulo Moreira





Outra Cena

Sílvia Franco

Joana Vieira



O trabalho do Projeto Fronteiras Urbanas tem-se centrado em processos educativos que se evidenciam ao longo do desenvolvimento de atividades pensadas em colaboração com os membros da comunidade, tal como a alfabetização de adultos. No entanto, o processo interativo e dialógico com a comunidade despertou a consciência de que os jovens desta comunidade carecem de um apoio mais direcionado e constante que o projeto não tem possibilidade de implementar por si só.

Deste modo, nasce o EntreProjeto Outra Cena, com o objetivo principal de estimular os jovens na reflexão e na ação para a cidadania; incentivar o respeito e a valorização inter e intracultural; dinamizar movimentos colaborativos com instituições de cariz educativo e sociocultural; e promover dinâmicas de envolvimento comunitário com o espaço envolvente.



Para a consecução dos nossosO trabalho do Projeto Fronteiras Urbanas tem-se centrado em processos educativos que se evidenciam ao longo do desenvolvimento de atividades pensadas em colaboração com os membros da comunidade, tal como a alfabetização de adultos. No entanto, o processo interativo e dialógico com a comunidade despertou a consciência de que os jovens desta comunidade carecem de um apoio mais direcionado e constante que o projeto não tem possibilidade de implementar por si só.



Deste modo, nasce o EntreProjeto Outra Cena, com o objetivo principal de estimular os jovens na reflexão e na ação para a cidadania; incentivar o respeito e a valorização inter e intracultural; dinamizar movimentos colaborativos com instituições de cariz educativo e sociocultural; e promover dinâmicas de envolvimento comunitário com o espaço envolvente.



Para a consecução dos nossos objetivos, estipulámos seis atividades, Arte Urbana, Fronteiras Dialogantes e Mediação Comunitária, InArtes, Desvend@r e Bastidores, criando momentos de diálogo e ação que estimularão um movimento de educação crítica a desenvolver com e pelos jovens locais.objetivos, estipulámos seis atividades, Arte Urbana, Fronteiras Dialogantes e Mediação Comunitária, InArtes, Desvend@r e Bastidores, criando momentos de diálogo e ação que estimularão um movimento de educação crítica a desenvolver com e pelos jovens locais.

Do ponto de vista conceptual, a metodologia do Ler com Arte é inspirada no pensamento de Freire (1979), pretendendo-se promover a construção de sentido partilhado, possibilitando a consciencialização das realidades externas e internas. Desse modo, aprender a ler e a escrever transcende o reconhecimento de letras e palavras, já que a leitura e escrita da palavra são instrumentos de leitura e representação do mundo (Freire & Macedo, 1987). Seguindo Freire, as palavras/temas geradores, emergem do diálogo do grupo e refletem as suas realidades históricas, culturais e sociais.

 

Como suscitar a conversação e diálogo? Como promover a experiência dialógica (Freire, 1975)? Dewey (1934) sugere que só a arte permite a experiência (humana), devido ao cunho estético que ela transporta. A arte convoca a dimensão estética da literacia, facilitando a construção de um referencial simbólico importante ao pensamento e linguagem. Ao mesmo tempo, a experiência estética partilhada possibilita transcender o tempo e espaço de um quotidiano imediato. O envolvimento com a obra de arte e sua significação dá o pretexto para a construção de uma narrativa/texto de onde as palavras emergem, impregnadas de sentido. As palavras de Eliot ecoam: “We had the experience but missed the meaning / An approach to the meaning restores the experience in a different form” (Eliot, 1941).

 

Da arte às palavras, da fala à escrita, do concreto à representação, da investigação à ação, assim é o caminho do Ler com Arte.

​lx  desenvolvimento humano

Contacto do evento 

fronteirasurbanas@gmail.com

Envio de Resumos

Comunicações Orais,

Posters e Objectos Digitais

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